Algumas Profissões engordam devido a Má Alimentação

Especialistas explicam que é possível controlar o peso de forma saudável e natural

A obesidade hoje em dia é bastante discutida, já que o Brasil está se tornando um país de obesos. Troca-se o alimento saudável por produtos industrializados como os salgadinhos de pacote, principalmente quando se está diante da televisão ou do computador, muito comum entre as crianças. Refrigerantes, sanduíches, doces também estão no cardápio diário de muitos brasileiros.

O Jornal Valor Econômico, de abril deste ano, cita que no Brasil, o governo Dilma apostou em um acordo com a indústria. A expectativa é cortar 20 mil toneladas de 16 categorias de alimentos industrializados fabricados no país até 2020.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que a falta de atividade física é a quarta causa de mortes no mundo. O relatório Estatísticas Mundiais de Saúde 2012 revela que mais de 2,8 milhões de pessoas morrem a cada ano de doenças associadas à obesidade.

O portal Administradores.com, de junho deste ano, traz até as 8 profissões que mais engordam, de acordo com o jornal britânico Daily Mail, que mostrou um estudo realizado pela consultoria Jobsearch CareerBuilder com trabalhadores de diferentes países e constatou que 41% dos profissionais entrevistados ganharam peso por causa do trabalho. Desse total, 59% engordaram mais de 10 kg e cerca de 30% ganharam mais de 20, por causa do estresse, ociosidade e má alimentação.

Entre os profissionais que mais engordam, a de assistente administrativo lidera o ranking, seguido de engenheiros, professores, enfermeiros e técnicos de TI. Esses são, segundo o estudo, os que menos praticam atividades físicas regulares e têm a pior alimentação, em sua maioria. Seguem o ranking: advogados, operadores de máquina ou operários de fábricas e cientistas.

Os cirurgiões plásticos, expoentes em Estética Médica e Gestão da Idade, Dra. Edith Horibe e Dr. Kose Horibe, lançaram o Projeto Meta Saúde em março de 2013. O Meta Saúde é um método eficaz no combate a obesidade e se baseia na ação cognitiva e no tipo dietético. Além disso, avalia qual atividade física deve ser praticada individualmente. Outra ação nesse projeto é o levantamento clínico e laboratorial dos fatores de riscos eventualmente existentes. “O projeto não se destina a cura de doenças já existentes, mas sim ao conhecimento dos eventuais fatores que possam aumentar a velocidade do envelhecimento”, afirmam os médicos.

A Dra. Edith Horibe explica que o projeto é destinado a clientes e parceiros e apresenta uma tríade benéfica à saúde: Estética, Emagrecimento e Envelhecimento com sucesso. 

O Dr. Kose Horibe comenta que recente pesquisa realizada no Instituto do Coração (Incor) aponta que 66,3% dos paulistanos estão acima do peso ideal. (Jornal O Estado de São Paulo, 11/02/2013). Dos 11.500 participantes 28,9% são obesos e 37,4% são sobrepesos avaliados segundo o índice de Massa Corporal.

A Dra. Edith Horibe conta que o número de pessoas obesas está aumentando não só no Brasil, é um problema mundial. Isso se deve a fatores como: elevada ingestão calórica, dietas pouco saudáveis, vida mais sedentária e influência genética. “Embora não possamos mudar os nossos genes, podemos alterar o nosso estilo de vida, praticando exercícios físicos regulares e tendo uma dieta saudável. Muitas pessoas quando resolvem emagrecer, adotam regimes pouco saudáveis, porque não sabem como controlar o peso de maneira adequada”, diz.

A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, de forma generalizada ou afetando partes específicas do organismo. O perigo desse acúmulo de gordura na região abdominal é que pode resultar em várias doenças, exemplos: pressão alta, diabetes, colesterol elevado, triglicérides elevado e doenças cardiovasculares. 

Diversas dietas “milagrosas” propõem uma redução drástica na alimentação, o que pode afetar o metabolismo e, consequentemente a saúde. A proposta do projeto é auxiliar no comportamento e no consciente apresentando resultados positivos contra a obesidade. “O aprender a consumir o necessário precisa estar envolto no pensamento de cada um. A questão não é só ser magro, o projeto visa ensinar a pensar magro, junto com a eliminação saudável do peso aliado a exercícios físicos regulares”, afirma Dr. Kose Horibe. 

O Meta Saúde reúne um time interdisciplinar de especialistas: fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e cirurgiões. “É possível nutrirmos de maneira adequada o nosso corpo, para adquirir a energia saudável”, finaliza os cirurgiões plásticos.