Clinica Horibe

REALIZANDO SONHOS

A Horibe Clínica de Cirurgia Plástica, Estética Médica e Gestão da Prática do Antienvelhecimento, nasceu do sonho dos médicos, Dra. Edith Kawano Horibe e Dr. Kose Horibe. Sua missão é a promoção do bem-estar físico, emocional e espiritual, através de procedimentos apropriados para as suas necessidades, cientificamente comprovados.

A Clínica Horibe desenvolveu um trabalho pioneiro no Brasil, a Cirurgia Plástica por fora e por dentro. Conheça esse novo conceito e essa nova forma de realizar seus sonhos, buscando ao mesmo tempo o bem estar físico, equilíbrio e harmonia em seu interior.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Exageros em Cirurgias Plásticas sem a orientação de um especialista na área pode levar a risco de vida e isso pode aumentar com o Carnaval

Dra. Edith Horibe, cirurgiã plástica, discute a importância de psicólogos para orientar pacientes antes e depois da cirurgia

O Carnaval está próximo e a maioria das mulheres exagera na aparência com o intuito de deixar o corpo mais bonito e para isso elas não medem as consequências. O importante é destacar as curvas, os seios, o bumbum, o que faz com que saiam por aí, em busca de cirurgias que deem um resultado rápido.


Mas até que ponto vale a pena deixar o corpo perfeito? Essa pergunta reacende a necessidade de antes das mulheres se submeterem a qualquer tipo de cirurgia plástica devem sempre consultar um cirurgião plástico, que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e com experiência na área. É importante também informar sobre a clínica em que será realizada a cirurgia e se dispõe de uma infra-estrutura compatível com a que almejam.

A Dra. Edith Horibe, cirurgiã plástica, PhD pela Faculdade de Medicina da USP, expoente em Estética Médica e em Gestão da Idade, alerta para o perigo das pessoas quererem um milagre: procedimento rápido e tempo de recuperação breve. Porém, a pressa e a ansiedade constituem uma grande ameaça para a segurança do paciente, pois a promessa do simples e rápido não pode comprometer a segurança, sob o risco de banalizar o ato cirúrgico e esquecer das medidas básicas, que devem ser tomadas no pré e pós-operatórios.

“Há a necessidade de se escolher os procedimentos com calma e muita precaução. É importante que o cirurgião plástico esclareça todas as vantagens e riscos que envolvem um procedimento cirúrgico. Ter esta noção exata controla emoções e mitos dando segurança no ato médico, para o paciente e para o cirurgião, que dará perspectivas do resultado sem uma falsa expectativa”, diz.

Recentemente veio à tona, o ocorrido com a modelo e apresentadora Andressa Urach, que esteve internada com grave infecção após fazer a aplicação de 400 mililitros de hidrogel em cada coxa.

Segundo o Blog da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o hidrogel – substância que tem em sua composição gel e microesferas de poliamida, semelhante ao plástico – é autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas não para ser usado na magnitude que foi no caso da modelo. O hidrogel tem a função de fazer pequenos preenchimentos, como cicatrizes e preenchimentos na face, que se resolvam com 1 ou 2 ml da substância.

De acordo com o Jornal O Estado de S. Paulo, de dezembro do ano passado, psicólogos veem nos exageros distúrbio relacionado à imagem, fazendo com que alguns tenham atitudes parecidas com as de pacientes que sofrem de anorexia ou bulimia. O perigo está nas pessoas enxergarem imperfeições onde não existem.  

A Dra. Edith Horibe afirma que quem quer uma mudança radical da aparência, cria alta expectativa em ficar parecida com os artistas e celebridades, por isso indica o acompanhamento do paciente com um psicólogo.

A Dra. Roseli Watanabe de Oliveira, psicóloga, da Clínica Horibe, alerta para o perigo de ocorrer a frustração, lembrando que a mídia é um grande meio motivador para a procura de cirurgia plástica. Só que os padrões de beleza impostos pelas propagandas não se encaixam às pessoas “comuns”. Nessa situação, o primeiro passo é esclarecer ao paciente que as fotos publicadas em revistas são fotos fragmentadas. “É necessário se conscientizar que dificilmente poderemos ser como as imagens impostas pela mídia”, relata.

Lembra ainda que a busca pela beleza pode causar problemas e isso acontece quando não há a aceitação do próprio corpo. A psicóloga cita alguns exemplos, o paciente que traz uma foto de um artista de TV e quer ficar parecido ou igual a ele, ou quando quer ter uma aparência de quando tinha 18 anos de idade, sendo que tem 50 anos, aí o papel do psicólogo é fundamental.

Mas, o que é saudável em cirurgia plástica? O que é excessivo? A Dra. Roseli Watanabe explica que outros motivos também da realização de cirurgias plásticas são para aumentar a autoestima, eliminando ou melhorando algo que incomoda e não deixava a pessoa ser completa. Por isso, parte em busca de uma cirurgia, quando quer melhorar algo que não está lhe agradando e que de alguma forma isso vai lhe auxiliar a viver melhor. 

A psicóloga conta que quando um paciente faz uma cirurgia plástica fica muito sensível e muitas vezes surgem os questionamentos: por quê eu fui fazer isso? Eu precisava mesmo fazer a cirurgia? E agora, o que eu faço? “Na verdade, nessa hora o paciente se sente sozinho, por mais que quisesse fazer a plástica surge o medo e a insegurança, devido a sensibilidade que o indivíduo se encontra. Claro, que sempre há casos e casos”, afirma.

A Dra. Roseli Watanabe diz que tanto no pré-operatório, como no pós, é importante a presença do psicólogo. Primeiro, para saber como está o paciente para a cirurgia, quais são as expectativas e se realmente é a cirurgia plástica que está buscando. Depois, é fundamental auxiliá-lo na recuperação, para que  ocorra rapidamente. “Neste momento, é o psicólogo que houve o paciente”.  

A psicóloga finaliza dizendo que o momento certo para se submeter a procedimentos cirúrgicos é quando o paciente quer. Procura-se evitar em momentos de estresse, quando se está passando por alguma perda afetiva, pós-parto, por exemplo. “Os casos mais comuns que precisam da intervenção do psicólogo junto aos pacientes de cirurgia plástica são em separações conjugais, abandono, depressão, superproteção da família, carência de afeto, etc”. 


Para a Dra. Edith Horibe, a escolha do procedimento a ser realizado deve ser feito em conjunto médico/paciente. Cabe ao profissional identificar o que o paciente quer, o que o incomoda, mostrar as opções existentes, os prós e os contras de cada procedimento, e então escolher o que será realizado. “Prezo em primeiro lugar, pela segurança e saúde dos pacientes, itens fundamentais que devem ser priorizados”, finaliza.

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