Técnicas meditativas orientais e concentração na rotina
diária ajudam a mente a focar no aqui e agora
Para quem começa uma
tarefa e não conclui, não sabe como aproveitar bem o dia, se sente cansado, se
distrai facilmente, demora para dormir, o Mindfulness Funcional também
conhecido como Mindfulness Interativo, versão brasileira da meditação
científica nos Estados Unidos, ajuda nesses e outros problemas, já que é
benéfico para a vida como um todo.
Mindfulness significa
“atenção plena” em Português. Este conceito surgiu na Universidade de
Massachusetts, nos anos 80, onde um pesquisador descobriu que a meditação
clássica traz benefícios cientificamente para o bem-estar, como o combate ao
estresse, ansiedade e insônia. A Europa e o Brasil estão aderindo a esta
técnica.
Segundo a Dra. Edith Horibe, PhD pela Faculdade de
Medicina da USP, expoente em Estética Médica e em Gestão de Idade, a
prática da meditação contribui para acelerar a recuperação no pós-operatório e
auxilia a digestão alimentar, além de manter a pessoa num estado de equilíbrio,
que a impede de entrar em conflitos emocionais internos. “É importante que a
respiração seja suave e profunda na hora da meditação”, afirma.
Para a médica, o mindfulness
é importante para que a pessoa esteja mais presente no que está fazendo, no
aqui e agora, se concentre melhor, gerencie o tempo com mais qualidade, além de
contribuir para a criatividade, já que a mente está num estado de relaxamento. A
arte milenar ajuda a tornar a mente mais calma e concentrada, a obter o
controle respiratório, além de melhorar a oxigenação e a frequência cardíaca.
A Dra. Edith Horibe diz que a meditação é
excelente até para ajudar as pessoas a prevenir o envelhecimento de maneira
positiva, tornando a pessoa mais jovem por dentro e por fora. “Pelo fato da
mente influenciar cada célula do corpo, o envelhecimento é um processo fluído e
cambiável. Ninguém dispõe de mais poder sobre o corpo do que as crenças de
nossa mente”, diz.
Até os executivos
perceberam que o ato de meditar melhora a dinâmica do ambiente profissional,
bem como a vida de uma maneira geral, já que traz vários benefícios, como
descanso físico, mental e emocional, aumento da concentração e maior
auto-liderança.
A Dra. Edith Horibe costuma utilizar a
técnica da meditação básica para os clientes cirúrgicos e minimamente
invasivos, ajudando no relaxamento para o paciente sentir-se bem e tranquilo
durante o procedimento.
O estado de mindfulness
é quando a pessoa está totalmente presente, observando as suas sensações,
sentimentos e pensamentos com a mente aberta e sem pré-julgamentos e a
preferência é que a meditação seja individual e em silêncio. Remoer o passado
ou ficar ansioso com o futuro pode atrapalhar o dia a dia e tirar o foco do
presente, fazendo com que a pessoa fique menos funcional. Por isso, o
mindfulness é fundamental para ser acrescido na rotina diária, para exercitar o
cérebro a manter a atenção para o momento atual, melhorando a qualidade de vida
e o bem-estar, com mais disposição para enfrentar os desafios.
A Dra. Edith Horibe dá dicas de como meditar:
Existem
vários métodos diferentes de meditação, mas o fundamental é a capacidade de
acalmar a mente. Deve-se escolher um local silencioso. Depois acomodar-se em uma posição confortável, na
qual seja possível permanecer por um bom tempo sem se mover. Pode-se sentar com
as pernas em paralelo ou cruzadas ao estilo oriental. Após, deve-se fazer o relaxamento de todo o
corpo. Aí, dá-se início à prática da meditação. “Praticando a meditação,
criamos espaço e clareza interiores que nos capacitam a controlar nossas
mentes, quaisquer que sejam as circunstâncias externas. Uma mente estabilizada
está feliz o tempo todo”, explica.
O ideal é
que a meditação seja feita diariamente, 20 minutos de manhã e à noite, pois
contribui para o funcionamento dos órgãos internos, limpa o campo energético e
melhora a saúde física, emocional e mental. A pressão e os batimentos cardíacos
melhoram quando a pessoa entra em um estado de relaxamento. Realizada
corretamente é útil para atrair pensamentos positivos e o autoconhecimento.
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