Detalhe
anatômico dá volume e expressividade aos olhos, as “dobrinhas”, por isso muitos
orientais aderem a essa cirurgia plástica, que visa também a correção
A globalização tem estimulado a busca por um padrão
estético tendo como modelo as características físicas ocidentais. Isso tem
despertado nos orientais o desejo de dar um toque nos olhos para valorizá-los,
por isso recorrem à Ocidentalização das Pálpebras.
Essa cirurgia plástica tem sido cada vez mais
procurada pela população jovem dos países orientais e por orientais que vivem
no Brasil, com o objetivo de dar mais luminosidade aos olhos e levantá-los, característica
dos ocidentais. No Japão, Coréia do Sul e China é um dos procedimentos mais
realizados. No Brasil vem aumentando de forma expressiva.
A Dra. Edith
Horibe, cirurgiã plástica, PhD pela Faculdade de Medicina da USP, expoente em
Estética Médica e Gestão da Idade, explica que 50 % dos orientais e seus
descendentes apresentam a pálpebra superior lisa e sem a dobra.
A médica, filha e neta de homens nascidos no Japão,
recebeu o prêmio Internacional em cirurgia plástica com esta técnica. A cirurgia
plástica de Ocidentalização consiste em criar “dobrinhas” nas pálpebras dos
olhos puxados, praticamente inexistente em japoneses, coreanos e chineses.
“Pesquisando, descobri que metade dos orientais, por questões genéticas, não
têm a dobrinha nas pálpebras e, nestes casos, os cílios ficam para dentro”,
diz.
O procedimento visa preservar os traços orientais
e amenizar a ausência
do sulco palpebral superior (ausência de dobra na pálpebra superior), que
geralmente fica 7 a 8 mm da borda dos cílios, excesso de bolsas de gordura na
região lateral da pálpebra superior e epicanto medial (prega de pele na parte
medial do olho). Normalmente, a altura da dobra nos ocidentais é de 10 a 11
milímetros.
“A Ocidentalização das Pálpebras é uma cirurgia
estética que é muito valorizada pelos orientais, para conseguirem uma maior
projeção do olhar e atrai principalmente as mulheres que valorizam a maquiagem
dos olhos”, afirma a Dra. Edith Horibe.
Esta cirurgia além do uso estético, também tem a
utilidade de correção. As pessoas que nascem sem as pregas nos olhos têm
chances de desenvolverem problemas visuais com o decorrer do tempo, porque os
cílios podem voltar para dentro causando lesão na córnea, sendo muitas vezes
necessária a intervenção cirúrgica.
A
cirurgia consiste em retirar parte da gordura existente nas pálpebras
superiores e, na maioria das vezes, também de uma tirinha fina de tecido
muscular para eliminar o aspecto inchado, típico dos rostos orientais. Depois,
é feita uma “dobrinha” em cima dos olhos. "A cirurgia faz a fixação da
pele na extensão do músculo elevador da pálpebra e tarso, de modo a fazer a
dobra e simular a pálpebra ocidental", explica a cirurgiã plástica.
O olho
oriental também costuma apresentar maior gordura nesta região em relação aos
ocidentais, ficando assim com o conjunto ocular mais proeminente. "Na
maioria dos casos, pode ser interessante retirar um pouco da gordura, mas o
mais importante é fazer a dobrinha bem calculada", diz a especialista.
Segundo a Dra.
Edith Horibe, é importante levar em consideração as características
próprias da pele oriental, mais propensa à formação de cicatrizes em forma de
quelóides.
Trata-se de
uma cirurgia rápida, de pouco mais de uma hora e não precisa de internação.
Logo de imediato já se vê o resultado. Três dias depois começa a retirada dos
pontos, que termina em cinco dias. Em uma semana ou um pouco mais, o paciente
já pode levar uma vida normal.
Portanto, a
Ocidentalização das Pálpebras é fundamental para o conforto psicológico e
físico, além do olhar fica mais bonito, vistoso e atraente.
Não acredito no que acabei de ler. Em 2011 também fiz a cirurgia de ocidentalização com a Dra. Edith Horibe. Paguei 4.000,00 também. Bem que desconfiei, até comentei com a minha família vai saber se não foi o aluno assistente que fez a cirurgia. Fiquei o tempo todo com os olhos fechados. Não conseguia nem abrir de tão inchado por causa da anestesia, sem contar a dor que passei. Ela além de chegar com mais de duas horas de atraso, fez a cirurgia correndo, num estresse absurdo e logo depois saiu correndo para uma reunião que estava super atrasada. Meu olho direito só não ficou bom por uma cicatrizinha que ficou aparente. E meu olho esquerdo ficou com ptose, tamanha falta de cuidado na hora da cirurgia, falta de profissionalismo mesmo. Passei 3 anos muito mal, pois a vida toda tive olhos iguais. Ela acabou com a minha vida. Graças a Deus, depois de 3 anos, achei uma oftalmo, absolutamente o oposto da Edith, que arrumou minha pálpebra. Falta de profissionalismo é pouco.
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